Reprodução assistida

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Infertilidade Feminina
• Ausência de ovulação ou ovulação inadequada
A mulher deve ficar atenta quando há irregularidades nos ciclos menstruais, principalmente quando ocorrem atrasos, pois são esses sinais que indicam problemas na ovulação.

• Doença das Trompas
As doenças das trompas impedem definitivamente uma gravidez, pois provocam a obstrução das mesmas. Os principais agentes causadores do problema são o gonococos e a chlamydia. Um exemplo de doença das trompas é a doença inflamatória pélvica.

• Doenças no útero
Quando há alterações no colo uterino e em seu muco, os espermatozóides são impedidos de nadar com eficiência e penetrar na cavidade uterina. Por isso, a avaliação do colo, no canal de entrada para o útero, tem importância fundamental na avaliação do casal infértil. Dentre as doenças do útero estão os miomas, as malformações e as infecções. Dependendo das características dos miomas e das malformações pode haver impossibilidade de implantação do feto e ocorrer abortos. No entanto, cada caso deve ser avaliado individualmente pelo especialista.

• Endometriose
A endometriose é uma doença que pode causar infertilidade de várias formas. Pode afetar as tubas, o transporte do óvulo e do espermatozóide, prejudicar a ovulação e a fecundação e até aumentar as taxas de aborto. As técnicas de reprodução assistida como a inseminação e a fertilização in vitro, contornam os impedimentos causados pela endometriose e proporcionam boas taxas de gravidez.

• Fatores Imunológicos
Os fatores imunológicos vêm ganhando espaço na medicina reprodutiva, na medida em que explicam vários casos de infertilidade e abortamentos “sem causa aparente”. Isso acaba levando a uma ansiedade intensa e a um sofrimento, muitas vezes, repetitivo, mesmo nos casais que conseguem engravidar espontaneamente. Vacinas contra linfócitos paternos e a imunossupressão são tratamentos específicos para obter a gestação e levá-la a termo.

Infertilidade Masculina
O fator masculino responde por quase metade dos casos de infertilidade. A melhor medida é a prevenção e o acompanhamento de qualquer fator de risco, desde a infância e a adolescência até a idade reprodutiva, pois o tratamento do paciente, nesses casos, praticamente não proporciona resultados satisfatórios de gravidez nem melhoram a qualidade seminal. Uma vez que o homem está com sua fertilidade comprometida, o tratamento de fertilização mais eficaz é o próprio laboratório, que vai manipular os gametas, de forma a capturar e a selecionar os espermatozóides para sua utilização em inseminação ou fertilização in vitro.

Tratamento através da Reprodução Assistida
• Coito Programado
Dentre os tratamentos, esse é considerado o mais simples. Consiste em monitorar e determinar o dia exato da ovulação, através da ultrassonografia, orientando o casal a ter relação sexual no dia mais propício para engravidar.

• Indução da ovulação
A indução da ovulação pode ser feita com o uso programado de medicamentos orais ou injetáveis, aumentando as chances de gravidez.

• Inseminação Artificial
A inseminação artificial associa o método de indução da ovulação com a coleta do sêmen (por masturbação) no laboratório. É lá que se faz a seleção e o preparo dos espermatozóides que serão introduzidos no útero, no dia ideal da ovulação. Esse método, quando bem indicado, alcança cerca de 40 % de sucesso em até 3 ou, no máximo, 4 tentativas. A partir daí, quando não ocorre a gravidez, deve-se partir para outro método.

• Fertilização in vitro
A fertilização in vitro é uma técnica em que se promove, no laboratório, o encontro dos espermatozóides com os óvulos, para obter a fecundação. Depois de fertilizados, os melhores embriões são selecionados e transferidos de volta para o útero. Esse método é a grande arma para a solução de todos os casos de infertilidade em que se podem obter óvulos e espermatozóides do casal. É importante lembrar que nos casos em que o homem e/ou a mulher não produzem seus próprios gametas, pode-se recorrer às doações de gametas primeiramente e posteriormente, partir para a fertilização in vitro.

• ICSI
Consiste na injeção de um único espermatozóide, colhido naturalmente ou por extração testicular, diretamente dentro do óvulo, para depois implantá-lo no útero. Com isso, casos muito graves de infertilidade, podem ser beneficiados, propiciando um aumento importante nas taxas de sucesso de gravidez.

• Doação de gametas
A doação compartilhada é a forma mais freqüente de doação e consiste numa boa alternativa, quando não há a produção de óvulos e/ou espermatozóides. No laboratório, quando um casal produz uma quantidade excedente de pré-embriões, estes podem ser congelados em nitrogênio líquido, sem que percam a vitalidade, em um procedimento chamado de criopreservação. Posteriormente, esses pré-embriões podem ser descongelados e transferidos para o útero, em novas tentativas de gravidez. Assim, pode-se repetir o tratamento, sem que seja novamente necessária a realização de todos os passos para a indução da ovulação, coleta de óvulos e fertilização. Os pré-embriões criopreservados poderão servir também como material de pesquisa ou podem ser doados, contribuindo para que outras mulheres possam engravidar.

Dr. Corival | Todos os direitor Reservados